Certa vez, o povo de um vilarejo decidiu se reunir no centro do lugar para rezar pedindo por chuvas. Mas apenas um garoto trouxe guarda-chuva. O nome disso é FÉ.
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Quando você joga um bebê de um ano de idade para o alto, ele gargalha porque sabe que na queda alguém irá segurá-lo. O nome disso é CONFIANÇA.
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A cada noite, antes de dormir, não temos garantia nenhuma de que estaremos vivos na manhã seguinte, mas ainda assim, colocamos o despertador para tocar. O nome disso é ESPERANÇA.
Quando estamos na flor da idade, a pressão social e o medo da solidão (mais acentuado nas mulheres, por questões biológicas) nos fazem tomar decisões muitas vezes precipitadas sobre a escolha da pessoa com quem vamos construir o projeto de vida chamado Família.
Resultado: muitos casais infelizes, separações, brigas, e pior, filhos que sofrem as consequências do erro cometido pelos pais. Não acreditem na máxima que os opostos se atraem, pois no projeto Família isso pode ser caracterizado como uma falácia.
Com a escolha feita, a promessa do “até que a morte os separe” torna-se, cada vez mais, uma cruz pesada de se carregar. Quantas pessoas, no meio dessa desilusão, não acabam conhecendo aquele (ou aquela) com quem realmente construiria o projeto de Vida (Família) da forma que sonhou?
E aí vem a pergunta, novamente: você se entrega ao tempo de Deus?
Você tem fé suficiente para aceitar que pode não ter tempo para fazer o que você quer, mas que deve fazer o que Deus determinou, pois seu sacrifício (abdicar de sua felicidade) pode estar resultando num benefício maior, que você vai levar para a eternidade? Já parou para pensar que essa abdicação é uma prova de amor incomensurável, tanto a Deus como ao objeto de seu sentimento? Ou que Deus, em sua infinita Misericórdia pode vir a permitir que ao menos no último dia de sua vida você concretize seu sonho de felicidade? Seria capaz de abdicar do amor de sua vida pelo amor que tem a Deus?
Por um caminho ou outro, as lágrimas serão inevitáveis, quer seja de alegria ou tristeza, extremas.
“Talvez nossos olhos precisem ser lavados por nossas lágrimas de vez em quando para que possamos ver a vida com uma visão mais clara novamente.” (Alex Tan)
Se Deus abençoou sua união, Ele o fez em Sua Sabedoria. É preciso ter fé que Ele sabe o momento certo para tudo, inclusive para uma eventual reconstrução de sua vida, destruída por uma escolha errada.
Fé (não apenas da boca para fora) é uma das coisas mais difíceis de se viver. Dizer que tem é fácil. Difícil é ter tempo para vivê-la, somos imediatistas.
Para Deus não importa se você é um Prêmio Nobel ou um estagiário de Medicina, se colocar-se em disponibilidade para ser um instrumento Dele, ele agirá, até mesmo onde os homens o impedirem de entrar.
Esta semana tivemos mais um exemplo disso no vídeo que viralizou pelas redes. Quem perdeu, recomendo que leia e assista para entender melhor.
Emoção! Jovem canta Raridade a pacientes internados com Covid
Lembremos sempre que basta um fósforo para iluminar a escuridão! Sejamos esse fósforo, lembremos às pessoas, nesses momentos tão difíceis que elas são Raridade, peçamos a Deus, como publiquei ontem, que sejamos instrumentos de Sua Paz, que possamos usar os talentos que Deus nos deu para multiplicarmos, como Ele fez com os pães e possamos saciar a fome de fé e de pão daqueles a quem Ele nos confiou.
Suicídio assistido [1], eutanásia, defesa do aborto até por religiosas e sua aprovação em alguns países, aproveitando a pandemia, união homoafetiva, incentivo à pautas de Ideologia de Sexo, perseguição aos cristãos (durante toda a História fomos perseguidos, inclusive devorados vivos por leões em arenas a mando de políticos), prisão de cidadãos honestos que quer trabalhar para levar o pão ao filho que chora com fome em casa [2], liberdade a criminosos [3] desrespeito a idosos, ataques à famílias, mães vendo filhos sendo cruelmente mortos diante de si [4], luta pelo domínio do mercado de drogas por países [5], como se fosse algo natural, proibição de celebrações religiosas, direitos naturais sendo suprimidos, constituições federais sendo desrespeitadas, decisões ditatoriais sendo tomadas sem fundamento algum, sociedade sendo segmentada e os grupos colocados uns contra os outros (gramscismo), Campanha da Fraternidade absurda que está dividindo a Igreja, livros sendo escritos orientando os governantes a aproveitarem essa crise para o avanço das pautas do Great Reset etc.
Nunca vimos em tão pouco tempo um avanço tão grande destas “pautas”. É preciso desenhar?
O que nos consola é que já sabíamos que tudo isso aconteceria, entretanto sabemos que a vitória também. Porém, o Inimigo tentará causar o maior número de baixas que conseguir. Fato.
“Não tenhais medo!”, disse Jesus. Nunca nos esqueçamos disso, pois “muitos serão os chamados, poucos os escolhidos”.
Natal é festival de esperança. E o que mais o mundo necessita hoje é esperança autêntica. Temos posto a esperança em coisas erradas. Esperança no progresso humano, no gênio inventivo, no futuro melhor, no poderio militar, na segurança financeira, na eficiência do governo, nos movimentos, nos grandes líderes, nos partidos políticos, nas negociações de paz. Mas todos tem falhado em nos dar esperança. Temos descoberto que ter esperança em qualquer deles é conhecer desapontamento e finalmente experimentar o desespero.
A desesperança, contudo, é também profundamente pessoal. As pessoas nos desapontam quando nelas pomos a nossa esperança. Quando não podem ser a nossa fonte de felicidade, nosso coração se parte. Colocamos a esperança em nossas carreiras, em nosso planejamento financeiro e em nossas habilidades. Os revezes da vida nos chocam com a compreensão de que nossa esperança se encontra no lugar errado. Nossos planos para o futuro podem empurrar-nos para o amanhã com o anseio de que as coisas hão de acontecer como sonhamos. Mas as coisas raramente funcionam como planejamos. As circunstâncias, as pessoas, nós mesmos, e os nossos talentos não são fontes confiáveis de esperança.
Precisamos de algo mais que sonhar acordados ou esperar cegamente que tudo dê certo. Precisamos de uma esperança vibrante na dor, coerente no pesar, incansável no quebrantamento de coração, inatacável no desapontamento e imorredoura na pressão da vida. Você possui uma esperança assim? A sua esperança é confiável?
A verdadeira esperança não advém do planejamento, nem provém da procura da esperança. Ela cresce a partir de duas convicções básicas: que Deus está no controle e que Ele intervém. É por isso que uma verdadeira experiência do Natal nos traz esperança duradoura.
“O fundamento de nossa esperança é Cristo no mundo, e a evidência de nossa esperança é Cristo no coração” (Matthew Henry).