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Reflexões e Utopias

~ Reflexões sobre a vida sob o ponto de vista de um católico

Reflexões e Utopias

Arquivos de Categoria: Crônicas

Ele

26 segunda-feira nov 2018

Posted by teodorico1967 in Crônicas, Textos

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Biologia, Economia, Exércitos, Física, História, Jesus, Médicos, Medicina, Mestre, Paz, Príncipe, Química, Rei, Ressurreição, Senhor, Servos

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Em Química, Ele converteu a água em vinho; (João 2-1,11)
Em Biologia, nasceu sem a concepção normal; (Mateus 1-18,25)
Em Física, desmentiu a lei da gravidade, quando andou sobre as águas e subiu aos céus; (Marcos 6-49,51)
Em Economia, Ele refutou a lei da matemática ao alimentar 5000 pessoas com somente cinco pães e dois peixes;
e ainda fazer sobrar 12 cestos cheios. (Mateus 14-17,21)
Em Medicina, curou os enfermos e os cegos sem administrar nenhuma dose de medicamento.
(Mateus 9-19,22 e João 9-1,15)
A história é contada antes DELE e depois DELE, Ele é o PRINCÍPIO e o FIM;
Ele foi chamado Maravilhoso, Conselheiro, o Príncipe da Paz, o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores; (Isaías 9-6)
Na bíblia diz que ninguém vem ao Pai senão por Ele; Ele é o único caminho; (João 14-6)

Então… Quem é Ele?

Ele é JESUS!!!

Os olhos que lêem esta mensagem não temerão o mal.
A mão que enviar esta mensagem, não trabalhará em vão.
O maior homem da história: JESUS.
Ele não tinha servos, e no entanto O chamavam de Senhor.
Não tinha nenhum grau de estudo, e no entanto O chamavam de Mestre.
Não tinha medicamentos, mas era chamado de médico dos médicos.
Ele não tinha exército, mas reis O temiam.
Ele não ganhou batalhas militares, e no entanto, conquistou o mundo.
Ele não cometeu nenhum delito, e no entanto foi crucificado.
Foi enterrado em uma tumba, e no entanto, Ele vive.

Sinto-me honrado em servir a este líder que nos ama.

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Anúncio de Jornal

08 quarta-feira mar 2017

Posted by teodorico1967 in Crônicas

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Amor

Follow @teodorico1967

ANÚNCIO DE JORNAL
(Francisco Teodorico, 1999)

Procuro um apartamento, casa ou castelo.

Deve ser pequeno, mas com espaço suficiente para objetos e desejos.

Preciso construir dentro de um dos cômodos, um jardim, com as mais belas flores que alguém um dia já viu, e lá no cantinho esquerdo, fazer uma cama, de pétalas de margaridas e um travesseiro de rosas. O lençol? Não! Não esqueci. Um par de pequenos pássaros o trarão na hora de dormir.

Também deve ter uma ampla sala, onde, ao olhar pela janela, o sol sempre esteja brilhando, iluminando o dia de quem o observa. Suas paredes devem ser brancas para que paisagens diferentes sejam pintadas a cada dia, de acordo com a vontade do pincel do coração.

A cozinha! Ah, a cozinha… Nela serão preparados cafés da manhã deliciosos, daqueles dignos de serem servidos na cama, é, naquela, de margaridas, lembra? Lá serão confeccionados pratos especiais, a serem servidos à meia luz, luz de velas ou à luz do luar…

No banheiro, é imprescindível que tenha uma cachoeira, cascata, ou algo assim, pois após o dia de trabalho, a água deve deslizar por cada centímetro do corpo, refrescá-lo, restaurá-lo, após a hidromassagem natural.

O hall de entrada terá um detector. Não de metal como nos aeroportos, mas de mau-humor. E se o alarme disparar, a pessoa contaminada será levada para a biblioteca, onde poetas, anjos e crianças se encarregarão de deixar-nos prontos para usufruir da beleza oferecida.

Procuro um apartamento, uma casa ou castelo, ou melhor, um lar. Se você conhecer um lugar assim, entre em contato comigo através de telefone ou e-mail, pois é o mínimo que desejo, para morar lá, para sempre, com a mais bela princesa, que conquistou meu coração.

É 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Que neste dia você reflita sobre este Dom que Deus lhe deu: o de transformar homens rudes em poetas, em meninos indefesos, assim como meninos em homens. De fazer-nos sentir grandes, maiores do que realmente somos. O dom de saber ouvir, de calar-se, mesmo estando com a nítida razão. Você que recebeu a dádiva que é perdoar nossos maiores erros, em nome da família, do amor, que é capaz de passar noites em claro quando o filho adoece ou o marido fica preso no trânsito.

Somente o sexo feminino tem este privilégio. E foi por este motivo que Deus escolheu uma mulher para intermediar a vinda do Homem, que nos ensinou as mais belas lições de amor e que morreu de braços abertos por nós.

Portanto, se ainda não se deu conta disto, aproveite o dia de hoje, olhe para dentro de si e descubra porque só a mulher tem o seu Dia Internacional.

Parabéns!

Obs.: Esta crônica foi escrita por Francisco Teodorico Pires de Souza, pelo Dia Internacional da Mulher de 1999, inspirada em Fernanda de Carvalho Panzeri, sua então namorada e eterna princesa (hoje, esposa).

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A construção da vida de um filho

26 sábado nov 2016

Posted by teodorico1967 in Crônicas, Textos

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Educação, Família, Filhos

Follow @teodorico1967

Roberto, filho de um advogado famoso por seus livros na área de Direito, compareceu ao Tribunal, acusado de falsificação de cheques. O juiz, um velho amigo de seu pai, dirigiu-se a ele dizendo com rispidez: “Rapaz, você se lembra de seu pai? Você o tem desonrado.”

“Lembro-me perfeitamente”, respondeu o jovem, com bastante calma. E prosseguiu: “Quando eu o procurava para lhe pedir conselhos ou companhia, ele sempre respondia: ‘Vá embora, menino, eu estou ocupado’. Assim, meu pai terminou de escrever o livro e aqui estou eu”. (David Merkh)

A época em que a família mais influi na vida de um ser humano é a infância. Daí provêm todas as marcas que a pessoa carregará para a sua vida. Às vezes são cicatrizes desagradáveis. Além da influência, na idade infantil, a família continua exercendo uma importância muito grande na idade jovem.

Para o jovem, a família é um mundo significativo. A família é para o jovem o que o automóvel é para o homem. O homem não deixará de se locomover se não tiver um automóvel. Ele apenas se locomoverá com maior dificuldade. O jovem não deixará de viver se perder ou abandonar a sua família. No entanto, ele terá muitas dificuldades nas suas decisões e no seu dia-a-dia.

O tipo de comportamento do jovem será determinado pela realidade social que a família vive. Dificilmente uma pessoa desajustada no lar será bem ajustada no trabalho ou em outras áreas da vida. É na juventude que se escolhe a profissão, o cônjuge, a faculdade e a religião. Uma decisão errada pode comprometer uma vida. A família é essencial nesta hora.

A família não é a mais nem a menos importante influência na vida dos filhos: é a principal. Nada pode substituir a falta de uma família para os filhos. A família exerce um caráter formativo constante. Como se diz na linguagem popular, a família “está fazendo a cabeça dos filhos”.

Apesar disto, geralmente os pais não ensinam tudo que devem aos seus filhos, mas cobram deles as atitudes mais corretas do mundo na hora em que eles erram. Há pais que jogam seus filhos em verdadeiras “covas de leões”, e acham que eles devem sair de lá ilesos.

Indiscutivelmente, a família deixa na vida dos filhos marcas para toda uma vida. A família não está apenas educando um ser humano, mas moldando o estilo de várias gerações subseqüentes. A família precisa ter consciência de que os filhos não vão à escola ou à igreja para aprenderem como viver. Eles aprendem a viver em casa e vão para a vida reforçar os seus conhecimentos e mostrar o que aprenderam em casa. A firmeza dos filhos depende da família, na razão direta da dependência desta família de Deus.

(Adaptado de Josué Campanhã, via Vida.net)

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Diário de um Adolescente

21 segunda-feira nov 2016

Posted by teodorico1967 in Crônicas, Textos

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Drogas, Família, Filhos

Follow @teodorico1967

Meu Diário,

Hoje tentei conversar novamente com meu pai. Acho que não vou falar nunca! Antes de eu conseguir dizer qualquer coisa ele já começa a se queixar do trabalho, é engraçado como as coisas acontecem.

Ele me pergunta como eu estou, me dá um beijo, senta no sofá dizendo estar muito cansado. Minha mãe também não pára um segundo, minha casa é a mais limpa que conheço, e assim mesmo minha mãe tem coisa prá fazer o tempo todo. Não entendo os pais. Será que são todos assim? Acho que eles pensam que está tudo ótimo comigo!

Que bom que pelo menos encontrei amigos bacanas como o Márcio, que ontem até deixou que eu experimentasse um trago do cigarro dele, ele é um cara legal mesmo, até me avisou que maconha faz mal, só que menos que o cigarro comum. Disse que se eu quisesse arranjaria um pouco prá mim, e ainda de graça!

Acho que Deus é tão bom que quando não consigo ter amigos em casa, ele me dá amigos tão legais quanto o Márcio.

(Fonte: Vida.net)

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Passe adiante

13 terça-feira set 2016

Posted by teodorico1967 in Crônicas, Textos

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Corrente do Bem

Follow @teodorico1967

PASSE ADIANTE
(Desconhecido)

Lá estava eu com a minha família, de férias, num acampamento isolado, com carro enguiçado. Isso aconteceu há 10 anos, mas lembro-me disso como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro. Nada. Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho que passava por ali. Minha mulher e eu concluímos que éramos vitimas de uma bateria descarregada.

Sem alternativa, decidi voltar á pé até uma vila mais próxima, a alguns quilômetros de distância. Duas horas e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. Ao me aproximar do posto, dei-me conta de que era domingo de manhã. O lugar estava fechado, mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonei para a única companhia de auto-socorro, localizada na cidade vizinha, a cerca de 30 km de distância.

Zé atendeu o telefone e me ouviu enquanto eu explicava meus apuros.

Não tem problema – ele disse quando dei minha localização – normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora.

Fiquei aliviado que estivesse vindo, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda significaria. Ele chegou em seu reluzente caminhão-guincho e nos dirigimos para a área de acampamento.

Quando saí do caminhão, me virei e observei com espanto o Zé descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas. Ele era paraplégico! Enquanto ele se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua boa vontade.

É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora, disse.

Ele reativou a bateria e enquanto ela recarregava, distraiu meu filho pequeno com truques de mágica. Ele até mesmo tirou uma moeda da orelha e deu para meu filho. Enquanto ele guardava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia.

Oh! nada – respondeu, para minha surpresa.

Tenho que lhe pagar alguma coisa.

Não – ele reiterou. Há muitos anos atras, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito me disse apenas para “passar isso adiante”. Portanto, você não me deve nada.

Apenas lembre-se: Quando tiver uma chance, “passe isso adiante”.

Cerca de dez anos após, no meu movimentado consultório onde freqüentemente treino estudantes de medicina, Maria, uma aluna do segundo ano de uma faculdade de outra cidade veio passar um mês no meu consultório para que pudesse ficar com a mãe, que morava na região. Acabamos de atender a uma paciente cuja vida fora destruída pelas drogas e pelo abuso do álcool e de repente, noto que Maria tem seus olhos cheios de lágrimas.

Você não se sente bem por ver este tipo de paciente? perguntei

Não – Maria respondeu soluçando – é simplesmente que minha mãe poderia ser esta paciente. Ela tem o mesmo problema.

Durante o horário de almoço, conversamos sobre a trágica história da mãe alcoólatra de Maria. Chorosa e angustiada, ela abriu o coração ao contar os anos de ressentimento, vergonha e hostilidade que haviam marcado a existência de sua família.

Dei-lhe a esperança de colocar a mãe sob tratamento. Depois de ser bastante encorajada por um conselheiro treinado que indiquei e por outros membros da família, a mãe de Maria consentiu em se submeter a um tratamento. Ficou internada no hospital especializado por várias semanas e, quando saiu, era uma outra pessoa. A família de Maria quase tinha sido destruída e pela primeira vez puderam sentir um pouco de esperança.

Como posso lhe agradecer? perguntou Maria.

Quando me lembrei daquele acampamento distante e do bom samaritano paraplégico, eu soube que só poderia lhe dar uma resposta:

Apenas passe adiante.

(Fonte: Vida.net)

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Alma gêmea

29 sexta-feira abr 2016

Posted by teodorico1967 in Crônicas

≈ 2 Comentários

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Alma Gêmea

Follow @teodorico1967

ALMA GÊMEA
(Autor desconhecido)

Um discípulo e seu guru estavam sentados à sombra de uma figueira.

O mestre perguntou ao discípulo:

– O que o perturba, meu filho?

– Ainda bem que perguntas, ó mestre. Sinto que é chegado o momento de eu partir a procura de minha alma gêmea, aquela que haverá de ser minha parceira perfeita, a mais linda mulher do Universo.

O mestre disse:

– Assim seja, meu filho, mas lembra-te: quando tua busca terminar, volta aqui com ela.

– Sem dúvida, mestre. Decerto será assim.

Muitos anos depois, o discípulo regressou ao ashram, sozinho e desanimado. Quando se encontraram, o mestre o acolheu calorosamente e perguntou-lhe sobre a sua busca:

– Encontraste aquela que procuravas?

– Sim, querido mestre, encontrei. Encontrei aquela com quem sonhava. Era na verdade uma perfeição de sonho, era a mulher perfeita…

– Bem, filho, onde está ela?

– Ah, mestre, que tristeza! Ela estava a procura do homem perfeito!

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O palhaço

25 segunda-feira abr 2016

Posted by teodorico1967 in Crônicas, Textos

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Palhaço

Follow @teodorico1967

O PALHAÇO

Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da platéia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico.

Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor.

O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser.

O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: “não posso procurar o circo… aí está o meu problema: eu sou o palhaço”.

Como professor vejo que, às vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que faz.

Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento), porque depois de formados meus ex-alunos parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de iniqüidades que combatíamos juntos.

Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho, a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo.

Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio. Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos, é uma total inversão dos valores.

Vejo que alguns professores partilham das mesmas ideias e as defendem em sala de aula e na sala de professores e se vangloriam disso.

Essa ideia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele.

“O importante professor é que o cara embolsou milhões”, disse-me um; outro: “daqui a pouco ninguém lembra mais, no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Zeca, só que um pouco mais rico”, todos se entreolharam e riram, só eu, bobo que sou, fiquei sem graça.

O pior é quando a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: “o importante é levar vantagem em tudo”. ( Lei de Gerson… dá para rir.)

A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe ? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder.

A lógica é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito na prova em branco, copiado do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é fraudar propaganda política mostrando realizações que nunca foram feitas (assim como costuma fazer a dupla sertaneja Lula e Duda).

É a lógica da perpetuação da burrice.

Quando um país perde, todo mundo perde.

E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.

Parafraseando Schopenhauer: “Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior”.

Se os desonestos brasileiros voassem, nós nunca veríamos o sol.

Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto. A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o caráter.

Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática ou História quanto decência, senso de coletividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros. Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) precisa mais de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos.

Ou o Brasil encontra e defende esses valores e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas, Lulas e todos os marketeiros que chamam desonestidades flagrantes, de espertezas técnicas, ou o Brasil passa de país do futuro para país do só furo.

De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência.

De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto.

A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos.

Quem plantar joio, jamais colherá trigo.

Quando reflexões assim são feitas cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso.

Quando seria de se esperar uma vaia coletiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando “bis” e, como todos sabemos, um bis não se despreza. Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo!, bravo! E vamos todos rindo e afinando o coro do “se eu livrar a minha cara o resto que se dane”.

Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anônimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz:

“Esse é o problema… eu sou o palhaço”.

(Nailor Marques Júnior)

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Palmilhas para o coração

17 domingo abr 2016

Posted by teodorico1967 in Crônicas

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Conforto, Cuidados

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PALMILHAS PARA O CORAÇÃO
Hedy Silvado

Quando corro no parque, todas as manhãs, uma coisa que me chama a atenção é o calçado das outras pessoas. Outro dia, uma senhora, talvez um pouco mais nova do que eu, corria com um tênis inadequado, de sola muito fina e a cada passo, eu via seu corpo estremecer com o impacto. Não pude me conter e lhe disse: “Você precisa de um tênis com sola mais grossa para correr, isto vai te fazer mal! Suas juntas vão sofrer! Este tênis não absorve impacto”.

Ela parou de correr imediatamente e começamos a conversar sobre a importância do calçado adequado para a prática de esportes. Ela pensou que eu fosse personal trainer ou professora de educação física. Eu lhe expliquei que não, mas que há 18 anos eu corria e que já havia lido muito sobre o assunto, além disso fiz um curso com o Dr. Cooper nos Estados Unidos (Aerobic Fitness), nos idos anos 80.

Vim para casa e fiquei pensando no que acontecera. Como as indústrias gastam em comerciais, patrocínios etc., para ganhar os consumidores! Será que quando você compra um tênis você o faz porque compreende a importância de ter um calçado bom, estável, ou você só o comprar por causa da marca?

Nossos pés tem de suportar o peso de nosso corpo o dia inteiro, que responsabilidade para dois “apêndices” tão pequenos, proporcionalmente falando. O calçado do atleta deve ser confortável, dar apoio adequado, proteção e juntamente com as palmilhas, reduzir o impacto sofrido pelos pés.

Assim como nossos pés estão sujeitos ao desgaste, também o nosso coração está no sentido espiritual. Tão importante quanto os tênis são para nossos pés, assim é o nosso relacionamento com Deus para o nosso coração. Sem Deus, nosso coração pode se endurecer, ficar calejado. O verdadeiro absorvedor de impacto do coração é Jesus, ele é a “palmilha do coração”. Cada um precisa estar trajado adequadamente para enfrentar as ciladas da vida.

Devemos continuar “andando na luz do Senhor” (Isaías 2:5) e de forma humilde (Miquéias 6:8) com a certeza de que podemos recorrer a ele quando sentimos um peso no coração, por que ele é “o Deus de toda consolação, que nos conforta em todos os nosso problemas (2 Coríntios 1:3-4). Os tênis que usamos todos os dias para correr se acabam em 6 meses. Nosso relacionamento com Deus dura para sempre. “Seu amor dura para sempre” (Salmos 136:1).

Ao começar um novo dia, amarre bem os cadarços de seu tênis e não esqueça de colocar a armadura de Deus. Jesus deve ser o primeiro em seu coração no início de cada dia. Amarre bem forte estes cadarços!

Deixe que Jesus absorva os choques e estresses de sua vida!

Um abraço.

(Fonte: Vida.net)

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A Rosa

15 sexta-feira abr 2016

Posted by teodorico1967 in Crônicas

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Amor, Essencial

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A ROSA
Desconhecido

John Blanchard levantou do banco, endireitando a jaqueta de seu uniforme e observou as pessoas fazendo seu caminho através da Grand Central Station. Ele procurou pela garota cujo coração ele conhecia, mas o rosto não: a garota com a rosa!

Seu interesse por ela havia começado trinta meses antes, numa biblioteca da Florida. Tirando um livro da prateleira, ele se pegou intrigado, não com as palavras do livro, mas com as notas feitas á lápis nas margens. A escrita suave refletia uma alma profunda e uma mente cheia de brilho. Na frente do livro, ele descobriu o nome do primeiro proprietário: Srta. Hollis Maynell. Com tempo e esforço ele localizou seu endereço. Ela vivia em New York. Ele escreveu-lhe uma carta, apresentando-se e convidando-a corresponder-se com ele.

Na semana seguinte ele embarcou num navio para servir na II Guerra Mundial. Durante o ano seguinte, mês a mês eles desenvolveram o conhecimento um do outro através de suas cartas. Cada carta era uma semente caindo num coração fértil. Um romance de companheirismo. Blanchard pediu uma fotografia, mas ela recusou… Ela pensava que se, realmente, ele se importasse com ela, sua aparência não importaria…

Quando finalmente chegou o dia em que ele retornou da Europa, eles marcaram seu primeiro encontro – 7 da noite na Grand Central Station em New York. “Você me reconhecerá”, ela escreveu, “pela rosa vermelha que estarei usando na lapela”. Então, às 7:00 ele estava na estação procurando por uma garota cujo coração ele amava, mas cuja face ele nunca havia visto.

Vou deixar John dizer-lhe o que aconteceu: “Uma jovem aproximou-se de mim. Sua figura era alta e magra. Seus cabelos loiros caíam delicadamente sobre os seus ombros; seus olhos eram verdes como água. Sua boca era pequena; seus lábios carnudos e seu queixo tinha uma firmeza delicada. Seu traje verde pálido era como se a primavera tivesse chegado.

Eu me dirigi à ela, inteiramente esquecido de perceber que a mesma não estava usando uma rosa. Como eu me movi em sua direção, um pequeno provocativo sorriso, curvou seus lábios. “Indo para o mesmo lugar que eu marinheiro?”, ela murmurou. Quase incontrolavelmente dei um passo para junto dela, e então eu vi Hollis Maynell.

Ela estava parada quase que exatamente atrás da garota. Uma mulher já passada dos 50 anos, ela tinha seus cabelos grisalhos enrolados num coque sobre um chapéu gasto. Ela era mais que gorducha, seus pés compactos confinavam em sapatos de saltos baixos.

A garota de verde seguiu seu caminho rapidamente. Eu me senti como se tivesse sido dividido em dois, tão forte era meu desejo de segui-la e tão profundo era o desejo por aquela mulher cujo espírito, verdadeiramente, me acompanhara e me sustentara através de todas as minhas atribulações.

E então ela parou! Sua face pálida e gorducha era delicada e sensível, seus olhos cinzas tinham um calor e simpatia cintilantes. Eu não hesitei… Meus dedos seguraram a pequena e gasta capa de couro azul do livro que a identificou para mim. Isto podia não ser amor, mas poderia ser algo precioso. Talvez mais que amor, uma amizade pela qual eu seria para sempre cheio de gratidão.

Eu inclinei meus ombros, cumprimentei-a mostrando o livro para ela, ainda pensando, enquanto falava, na amargura do meu desapontamento:

“Sou o Tenente John Blanchard, e você deve ser a Srta. Maynell. Estou muito feliz que tenha podido me encontrar. Posso lhe oferecer um jantar?” O rosto da mulher abriu-se num tolerante sorriso:

“Eu não sei o que está acontecendo”, ela respondeu, “aquela jovem de vestido verde que acabou de passar me pediu para colocar esta rosa no casaco. Ainda me disse que, se você me convidasse para jantar, eu deveria lhe dizer que ela estaria esperando por você no restaurante de esquina. Me disse que isso era um tipo de teste!”

Não parece difícil, para mim, compreender e admirar a sabedoria da Srta. Maynell.

A verdadeira natureza do coração de uma pessoa é vista na maneira como ela responde ao que não é atraente!

(Fonte: Vida.net)

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História sem fim, ou não

20 domingo mar 2016

Posted by teodorico1967 in Crônicas

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Abnegação, Dedicação, Fim, História

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HISTÓRIA SEM FIM, OU NÃO…

Era tudo vazio e sem forma. A chuva se fez, caiu. As gotas penetraram na terra, árida. E os dois nasceram, cresceram, cada um em seu espaço.

Os ventos os fizeram se conhecer, trocaram sorrisos, deram as mãos, começaram a caminhar e depois a correr juntos.

Ela ganhou uma bicicleta, ele vibrou com sua felicidade e corria atrás das duas rodas, feliz. Depois veio o carro. Enquanto isso, ele ainda feliz, corria atrás para que ela não perdesse de vista seu sorriso cúmplice. O avião fez com que cada vez mais ficasse difícil dela ver seu sorriso, apesar de ele ainda existir. E num desses momentos, plantaram uma sementinha em seu jardim, que cresce, mas ainda não floresce…

Enquanto ela voa, ele cuida, tirando as lagartas, regando, cuidando, cada vez mais solitário, agora sem o sorriso inicial, à espera de um final feliz…

(Francisco Teodorico, Mar2014)

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